segunda-feira, dezembro 18, 2006

Brasileirão 2007

Saiu hoje a tabela do Campeonato Brasileiro 2007.
O América fará sua estréia em Natal, contra o Vasco da Gama, no dia 12 ou 13 de maio.
A melhor notícia, entretanto, não vem do debute, mas do fim da tabela. É que o Mecão jogará, mais uma vez, a sua última partida do campeonato em Minas Gerais.
Para quem não lembra, em 2005, na série C, o América encerrou o campeonato em Ipatinga, e, com um empate em 0x0, conseguiu o acesso à Série B.
Este ano, jogando em Belo Horizonte, contra o Atlético, arrancou o empate de 2x2, conquistando a vaga na Série A.
O que o ano novo promete?
Na última rodada, com um empate contra o Cruzeiro (pode ser um 4x4 para manter a progressão), chegaremos à Libertadores!
Em 2008, o mundo será vermelho de novo, pertencerá novamente ao Rio Grande, só que, dessa vez, o Rio Grande será do Norte.

domingo, novembro 26, 2006

América de volta

Estou feito pinto no lixo.
Mecão na primeira divisão.

domingo, outubro 15, 2006

Depoimento de um torcedor...

Terminou mais um jogo do meu Fluminense. Perdemos para o Inter-RS.
Continuamos invictos e com o 6º técnico de 2006.
"NÃO GANHAMOS UMA PARTIDA SEQUER”!!!

Quero registrar em poucas linhas tudo o que o meu Fluminense fez e vem fazendo.
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Isto foi tudo que vi e tenho a relatar.
Até o próximo jogo !!!

quinta-feira, outubro 12, 2006

FLUMINENSE, estou perdendo a esperança...

Depois do que vi ontem, a derrota do meu Fluminense para um time argentino muito ruim, minhas esperanças foram embora. Ô jogo "feii" !!! Que pelada !!! Sem ofensa às peladas jogadas em todo o país e às mulheres que se despem e assim ficam, peladas.

Comecei a me preparar para encarar os jogos das sextas-feiras. Entendi ontem que não dá mais para ser otimista na 1ª Divisão. Tenho que pensar de forma diferente. A 2ª Divisão não será tão ruim. Nós tricolores teremos a possibilidade de ganhar o título inédito de “Campeão da 2ª Divisão”. E se continuarmos em 2007 com o mesmo desempenho deste ano, renovaremos a nossa fé para obter outro título inédito, em 2008, de “Bicampeão da 3ª Divisão”. Haja otimismo !!!

Sou tricolor de coração.

“SALVEM o querido pavilhão, das três cores que traduzem tradição” !!!

segunda-feira, outubro 09, 2006

Fluminense, ainda há esperança...

Voltei.

Depois de vinte dias de férias, de centenas de e-mails recebidos solicitando novos textos para este conceituado blog (“futebolzinhodelevis.blogspot.com”), e de ter sido convocado pelo blog-filho, faço um registro que, por enquanto, não beira o desespero. Acredito piamente (engraçado que não encontrei essa palavra no dicionário, mas acredito piamente que ela exista) que meu Fluminense está contaminado com algum vírus. E é esse vírus que está trazendo resultados ruins para o clube, podendo levá-lo para um novo cenário, o da 2ª divisão. Como diz a onomatopéia, “toc - toc – toc”!!!

Estamos na “Zona da Libertadores”, ou seja, libertadores do rebaixamento.

Para evitar o rebaixamento, solicito àqueles que realmente tem amor ao Fluminense que rodem o antivírus rapidamente, eliminando as falhas e “bugs”, para que não ocorra uma perda irreversível. Tenham amor ao tricolor !!!

Apelo para o Hino do clube, com uma pequena alteração:

“SALVEM o querido pavilhão, das três cores que traduzem tradição”.

Estou VERDE de ESPERANÇA para sairmos da atual condição, VERMELHO de VERGONHA e em busca do BRANCO da HARMONIA para obtermos a paz.

TRICOLORES, UNI-VOS !!!

sexta-feira, outubro 06, 2006

Hernán Savirilla, o Capita

Conforme prometido, hoje estréia a coluna mensal sobre o maior de todos: CAPITA!!!


O NASCIMENTO DE UM MITO

Fabiano José de Moura, ao ser aprovado no vestibular, certamente não tinha idéia de que sua turma da faculdade o tornaria um mito: Hernán Savirilla, o Capita.
Lembro-me, logo no início do curso, quando todos éramos ávidos pelo sensacional programa do Mução, de um colega de turma, acho que André, comentando sobre a pegadinha do Sabirila. Faziam chacotas de um pobre coitado que muito se assemelhava a uma figurinha que vinha no chiclete “ploc monster” e que exibia a pitoresca imagem de um bicho com pernas de sabiá e corpo de gorila, Sabirila. André fez logo a associação à compleição física do rapaz cabeçudo nascido em Assu, nosso colega Fabiano.
Eu que, outrora (na pelada da turma), havia me impressionado, ou melhor, me maravilhado com o futebol singular do Fabiano, que revolucionou os conceitos de coordenação motora e senso de direção, não me contive e comecei a formular a grande história.
Sabirila não! SAVIRILLA! Hernán Savirilla, o grande jogador argentino. Organizador do time. Forte na pegada. Um deus da raça. O Capitão do time.
Foi uma pilhéria despretensiosa, mas a turma acabou dando corda. Como diria o nosso grande líder Arthur, o povo da nossa turma é “mei nojento”.
Associei-me, então, a Leandro Pogobol Alves, a mente mais brilhante que conheço, a cara cínica de rapariga ruim mais bem postada do mundo. Juntos, criamos a Capita Corporation e a FIHCA – federação internacional de historiadores do Capita.
Bem, a graduação em Direito acabou, mas a história não pode parar.
Assim, para celebrar este grande homem, todos os dias 6 de cada mês, este Blog apresentará textos sobre sua vida e sua obra. Sua difícil infância em Laguna de las llamas (cidade da patagônia argentina, na Província de la Repristinación), a elaboração dos lances geniais (passe-fantasma, cabeceio-furacão...), os seus tórridos romances com grandes celebridades, como Evita Perón e Luz del Fuego, etc.
Penso também esta coluna mensal como uma oportunidade de reunir a turma da universidade para que jamais deixemos que este mito pereça.
Portanto, não esqueçam, a partir de 6 DE NOVIEMBRE, tudo sobre o CAPITA!

terça-feira, outubro 03, 2006

Atualizando...

O Futebolzinho de Levis pede desculpas aos milhões de fãs que ficaram privados, nesses últimos dias, dos nossos textos brilhantes.
Ocorre que eu estava bastante ocupado me formando (pois é, agora sou bacharel), e meu pai também muito atarefado com o fim de suas férias.
Bem, estamos de volta. E em dia de rodada da série B do campeonato brasileiro. O América enfrentará, hoje, o São Raimundo, no Machadão. Estarei lá.
Aproveito o momento para anunciar que, a partir do dia 6 deste mês, teremos uma coluna mensal contando a história do grande mestre, o maior jogador de todos os tempos, maior que Pelé, Garrincha e Maradona juntos: Hernán Savirilla, o Capita. Vai ser lindo. Aguardem.

sábado, setembro 23, 2006

O DIREITO na minha vida...

Tudo começou há algumas décadas, não muitas. Fui ao oftalmologista e ele constatou que eu enxergava menos com meu olho DIREITO do que com o esquerdo. Minha visão pelo DIREITO não era boa. Comecei então, naquela época, a usar óculos. Tudo mudou. Comecei a enxergar tudo DIREITO.

Passando rapidamente pela infância e adolescência, entrei na fase preparatória para a segunda etapa da vida, onde o ser humano busca sua formação profissional. Pensei DIREITO e optei pela engenharia. Não sei se agi DIREITO. Até hoje me questiono: será que fiz DIREITO em optar pela engenharia ou o DIREITO seria optar pelo DIREITO? Tudo bem, assunto encerrado. Curso concluído. Vamos à vida!!!
Vida profissional iniciada, vida de marido a iniciar. Casei. Vieram os filhos. Todos DIREITOS, os quatro, saudáveis, bonitos e inteligentes.

Poderia escrever centenas de linhas para narrar quase vinte e cinco anos de matrimônio, mas vou me permitir contar apenas uma passagem:
Dentre as tarefas que eu exercia no lar, uma era de dar banho DIREITO nas crianças. Estava eu no box, chuveiro ligado, dando banho no meu filho número dois. Em termos de altura, digamos que o “bracinho” dele, esticado para frente, ficava na altura de um órgão vital para o homem, desconsiderando o coração. Estava pronto o cenário. Havia terminado de dar banho nele, meu filho, e deixei-o no box para que eu terminasse de lavar o meu cabelo, que existia àquela época... Aí vem o DIREITO!!!
Foi com o “bracinho” DIREITO que ele, com o punho DIREITO cerrado, aproveitando-se do momento em que minhas mãos massageavam meus saudosos cabelos, que, num gesto abrupto, desferiu um soco na direção daquele órgão, atingindo cirurgicamente o testículo DIREITO. Naquele instante não esbocei qualquer reação. Apenas tirei-o do banho, sequei-o e mandei que ele fosse para o quarto. Fui para o meu quarto, sentei do lado DIREITO da cama de casal, e gritei de dor, desesperadamente!!!

Finalizando, hoje enxergo DIREITO de outra forma. Para mim, na infância e adolescência, o DIREITO era enxergar o mundo como filho, sem preocupações. Essas cabiam a meus pais.
Depois de casado, o DIREITO foi enxergar o mundo como pai. O papel se invertera. Fiquei repleto de responsabilidades e passei a entender tudo aquilo que meu pai falava e eu passava por cima, sem dar importância.
Por uma questão de DIREITO, o DIREITO diz que eu sou o responsável pelos quatro filhos gerados e criados por mim e minha digníssima mulher.

Não sei DIREITO por que, mas o filho número um optou pelo DIREITO.
Para mim, o DIREITO seria o filho número dois optar por outra profissão. Diversificar era a palavra-chave. Um filho advogado, o outro médico geriatra, a outra engenheira e um fisioterapeuta. Era a garantia de um futuro tranqüilo (dos pais)!!!
O filho número dois, motivador desta crônica, colou grau sem colar e sem colar, apenas com a beca. É DIREITO isso? Um advogado e um bacharel em DIREITO? Respondo: é. Vocação não deve ser negada, não é DIREITO negá-la.

Realmente finalizando, depois desses dois parágrafos, deixo a minha mensagem a ele, blog-filho:
“Tudo o que você vier a fazer, faça DIREITO, à luz do DIREITO, porém DIREITO”.

domingo, setembro 17, 2006

O mistério do creme dental...

Estou convicto que todo creme dental, dentifrício, pasta de dente, enfim, todo o material utilizado para preencher as cerdas das escovas de dente, guarda um mistério. Tentarei decifrá-lo.

Passei a observar que as pessoas, exceto eu, não conseguem escovar os dentes em frente a pia, local destinado à nobre tarefa de higienização bucal. Não sei se passou a ser um ritual satânico, mas estou certo que não é normal.

Será que as pessoas recebem alguma entidade nesse momento? Por que a necessidade de se afastar da pia, de sair do banheiro, de circular por todos os cômodos da casa? Por que esfregar freneticamente seus dentes, fazendo aquele barulhinho característico de escovação? Por que fazem com que a boca fique num formato o mais acústico possível? Fica fácil para o vizinho saber que começou a “hora do asseio dental”.

Literalmente podemos falar “hora”. Demoram muito. Quase uma hora. Pessoal, é para retirar resíduos, não é para desbastar os dentes. Com uma escovação dessas, em cinco anos não terão mais dentes. O atrito levará todos! Aí eu quero ver se farão a mesma coisa com aqueles dentes postiços, normalmente repousando nos copos d’água, à noite, com um sorriso debochado para você.

E o barulhinho. Barulhinho? Parece o som de uma grande vassoura de piaçava sendo esfregada pesadamente sobre o chão encardido de uma cozinha. E tem mais. Chegam a compor melodias, se é que podemos chamar de melodias, abrindo e fechando a boca, dando um som mais grave ou mais agudo. E vibram com o resultado!!!

É oportuno lembrar que tudo isso começa com um simples depositar da pasta na escova. Pronto, lascou!!! Começou a caminhada. PAREM!!! POR FAVOR!!! Mantenham-se encostados a pia!!! Não se afastem!!! Olhem fixamente no espelho e analisem a cena que estão vendo. Imaginem a mesma cena, agora de forma dinâmica, andando pra cá e pra lá. Mais pra lá do que pra cá. É horripilante!!!

Pra finalizar, fica aqui mais um apelo. Por favor, cuidado com o recipiente que armazena o creme dental. Está definido que o fluxo do creme começa no lado oposto ao da tampa, onde o polegar encontra o indicador e juntos exercem a pressão necessária para expelir a pasta. Na próxima escovação, comece pelo mesmo local. Por favor, não peguem atalho. Deveria ser considerado crime hediondo apertar o creme dental pelo centro.

Conclusão, não consegui desvendar o mistério, mas consegui desabafar. Era tudo o que eu queria. Sei que não é fácil seguir as condutas ditas normais. Para ajudar a você, que pensa em se regenerar, deixo um recado simples, fácil de memorizar:

“Escovar os dentes é fotografar”. Fiquem estáticos. Parem de filmar!!!

sábado, setembro 16, 2006

VAN...

Futebol internacional – VAN Basten.

Futebol nacional - VAN derlei Luxemburgo.

Transporte popular – VAN propriamente dita.

Festa ruim – VAN bora.

Filho preguiçoso – le VAN ta.

Políticos corruptos – VAN pra PQP !!!

Nota do autor:
Sei que você está pensando em vários trocadilhos com “VAN”.
Dê vazão à sua criatividade e lance suas idéias clicando em “comentários”.

sexta-feira, setembro 15, 2006

A praga que não é a Praga...

Não sei o que faço. Não conheço o coelho gigante. Não sei se ele ataca com um tiro na cara, igual ao Donnie Darko, quando eu estiver lavando os cabelos de olhos fechados. Não conheço Donnie Darko. Não acredito em correntes, só na linha “corrente” (merchandising). Mas, por via das dúvidas, não me custa listar 6 coisas que as pessoas não sabem sobre mim. Lá vai não, lá vão:

1. Meus cabelos estão caindo, só os cabelos.
2. Meu sonho é de goiabada, e não de doce de leite, pois goiabada pra mim é um doce deleite.
3. Quando escrevo dois textos no mesmo dia eu não agüento esperar o dia seguinte para publicar o segundo texto. Então, lá foi...
4. Eu não nasci escritor, nasci bebê.
5. Eu não consigo parar de fazer trocadilhos. Ué, não consegui fazer um agora. Acho que estou curado!!! Mas conta como uma confidencia. Falta um.
6. O último, mas não o menos importante, Santa Cruz - PE (série A).

“Machadão”, o Maracanã de Natal...

Depois da famosa crônica “Maracanã, meu regresso...”, nada mais justo que escrever algumas linhas sobre o “Machadão”, o estádio da cidade do Natal.

Continuo de férias. Na 3ª feira, recebi um convite para assistir a um jogo da série B, América-RN x Portuguesa-SP. Aceitei. Começava aí mais um grande evento esportivo, recheado de cenas interessantes. A compra do ingresso foi simples, exceto em termos de tolerância ao Sol. Escaldante? Não, muito mais escaldante do que você está pensando!!! Vá ser escaldante assim lá na ...(fica a seu critério o destino). Luminosidade intensa, 13 horas em Natal, sem protetor solar, dentro do carro do meu filho, sem ar condicionado. Película nos vidros, nem pensar. Braço esquerdo torrando, mas só da manga da blusa pra baixo. O suor não escorre porque fica retido no tecido da blusa. Molhada!!! Mas tudo bem.Vale o sacrifício. O jogo será à noite. Venta bem na cidade.
Apesar da descrição quase trágica, essa cena do ingresso não durou mais do que 3 minutos. Com o ingresso no bolso, levei meu filho para o estágio e voltei para o abrigo, o apartamento.
Hora de ir para o estádio. Aliás, alguém sabe com quantos minutos de antecedência devemos sair de casa? Jogo marcado para 20h30min, saímos uma hora antes. Tarefas a realizar: buscar um amigo do meu filho mais velho, ou melhor, menos jovem; achar uma vaga “segura” se não levam; caminhar até os portões de acesso (como ficam distantes do carro!); e, finalmente, achar um lugar que comporte os cinco torcedores.
A primeira tarefa foi fácil, o carona não pode se atrasar. Achar a vaga não foi tão difícil, apenas eu considerei que deixar o carro numa vaga privativa de uma clínica médica não era adequado, mas quem sou eu pra discutir. O deslocamento a pé até os portões de acesso é revestido de euforia, parece que todos vão lá pela primeira vez. O movimento intenso de carros e pessoas nos arredores prepara o clima do certame. Nesse trajeto, somos abordados por cidadãos benevolentes, com extrema bondade, preocupados conosco, com o nosso bem estar, oferecendo ingressos a preços módicos, idênticos aos vendidos nas bilheterias. Só cobram uma taxa simbólica, especial, pelo seu gesto beneficente, que é cerca de 150 a 200% do valor do ingresso. Como é bom poder ajudar seu semelhante!!! Fiquei triste em não poder ajudá-los, pois eu já havia adquirido o dito cujo.
Caminhamos mais um pouco... Os gritos isolados são ouvidos por todos: MECÃO !!! PRIMEIRA DIVISÃO !!! EI, PORTUGUESA, VAI TOMAR não sei aonde !!! Tudo tão tranqüilo, jogo de um time só, o da casa, sem maiores complicações. Junto aos gritos, os cheiros, os odores vindos das carrocinhas improvisadas. Creio que o mais comum é aquele de cachorro-quente (aqui com carne moída) e o de churrasquinho de algum ex-mamífero, morto em condições desconhecidas. Fiquei isento a essas “tentações” do estômago. Havia jantado.
Ah, eu ia me esquecendo, mesmo sem ter bebido, mas vão vender e beber cerveja assim lá na Alemanha. Parecia um congresso de latinhas de cerveja. Chegam, não muito geladas, vão pra “friza”, gelam um pouco, e depois são esvaziadas num cerimonial intrigante. Saem do isopor, originalmente branco, cinza pela experiência, recebem uma demão de camisa (um pouco suada, às vezes fétida) sobre o elo que faz abrir a lata, acreditem, com o propósito de “limpar” o local por onde a cerveja será vertida. Um gole, dois goles, três goles, a-ca-bou !!! Desce outra, e mais outra, e o jogo nem começou. Como dizem os jovens, “caraca” !!! E os mais velhos, “nós viemos aqui pra beber ou pra assistir futebol”.
A entrada no estádio foi normal. Casa quase cheia, torcida organizada, do bem, ajudando o time a vencer, cantando canções de incentivo. Um detalhe que percebi na arquibancada foi outra vibração, além da natural da torcida, de origem estrutural, oriunda de esforços repetidos provocados por um pequeno grupo de torcedores, cerca de 2.000, que pulavam de forma organizada. Torci pelo time e pela resistência dos materiais empregados na construção da arquibancada. No mais, o jogo foi tranqüilo, os jogadores do América aguerridos, dispostos a vencer, fazendo jus ao hino de seu clube irmão, o América-RJ (hei de vencer, vencer, vencer...).
Venceu. Com méritos. Parabéns MECÃO !!!

(Lembrei-me agora que meu filho, o “blog-filho”, disse-me para que eu não faça textos longos. Desculpe-me por isso, tá acabando, espero).

A volta pra casa foi tranqüila. Insinuei para os meus dois filhos que seria bom se pudéssemos comer um sanduíche, mas pelo adiantado da hora achava inadequado. Como todo pai, não fui ouvido. Numa manobra arrojada, meu filho parou o carro em frente à lanchonete. Onze horas da noite. Isso é hora pra comer sanduíche? Sim, responderam meus filhos em uníssono. Mas e a sua mãe, retruquei. Ela não gosta de sanduíche e certamente reclamará. Foi então que ouvi, não sei de onde, uma voz dizer: ela não precisa saber!!! Pronto, estava tudo pronto para forjarmos um álibi.
Chegaram os sanduíches, três, um pra cada um. Grandes, muito grandes, ficaram maiores ainda pelo adiantado da hora. Isso lá era hora de comer aquela quantidade de carne, pão, queijo, ovo, e não sei mais o quê. Sem contar as pobres das batatinhas fritas. Não sobrou uma pra contar história.
Acabou a coca-cola, paguei a conta, essa é minha, e fomos pra casa dormir. Dormir? Ah, essa é outra estória !!! Dormir plenamente saciado por um sanduíche tamanho família. Basta esperar as oito horas regulamentares para a digestão e você terá uma bela noite de sonhos, ou melhor, nesse caso, um belo dia...

Notas do autor:
1. Agora que você acabou de ler, faça um comentário, mesmo que seja “nada a comentar”. Obrigado pelo seu incentivo e espontaneidade; e
2. Se por acaso você estava decidido(a) a enviar um comentário, favor ignorar a nota acima. Muito obrigado...

terça-feira, setembro 12, 2006

A praga do dia

Minha amiga Ulla (do blog Óbvio Ullulante – link aí do lado), lançou-me uma praga em forma de corrente.
Devo postar no blog uma lista de 6 coisas que as pessoas não sabem sobre mim ou suportar um ataque de um coelho gigante com um tiro na cara, igual ao Donnie Darko, quando eu estiver lavando os cabelos de olhos fechados. Depois, tenho que repassar a praga para 6 blogueiros.
Como não gosto de coelhos com tiros na cara, e as penalidades previstas nas correntes sempre acontecem, eis a lista:

1- Quando eu tinha por volta de 3 ou 4 anos de idade, descobri que meu pai também fazia cocô. Lembro desse dia perfeitamente: eu e minha irmã (um ano mais nova que eu) correndo para o quarto dos meus pais, eufóricos, para contar para minha mãe a grande descoberta.

2- Uma cena do filme “Jamaica abaixo de zero” me fez chorar. E não foi de rir.

3- Nunca chupei chupeta. Em compensação, chupei dedo até os 4 anos de idade. Cheguei a ter fungo no dedo por isso. Parei quando mamãe me disse que se continuasse chupando, o papai Noel não me traria presente no Natal. Mas não foi tão simples assim. Lembro que me escondia debaixo dos lençóis, para que o Noel não visse. Bem, consegui parar. Mamãe me disse que eu tive uma forte febre quando me livrei do vício. Valeu a pena, ganhei uma bicicleta.

4- Não acredito em Deus. É um conceito completamente sem sentido. Por isso, meu maior medo é o da morte. Assim, não quero ser enterrado. Pretendo ter meu corpo congelado para que, no futuro, com a ciência já mais evoluída, possa burlar o mal irremediável.

5- Meu sonho é ser evangélico fervoroso, e ir todos os domingos ao culto. Deve ser muito confortável ter Deus no coração. Deve ser muito bom crer que existe algo depois do fim.

6- Para encerrar, futebol, razão de ser deste blog. No dia que o Brasil foi campeão da copa de 94, eu e Henrique James, então ambos com 12 anos, fomos de joelhos da casa que eu morava até o COBANA (clube de oficiais da Marinha). Isso dava uns 500 metros. Foi uma estupidez. Ficamos com os joelhos todos ralados.

Lista encerrada. Como não conheço muitos blogueiros, a praga do dia será repassada para: Aquilles, Wagner Artur, JLevis, Dudinka, Aral e mais um território a sua escolha.
Até logo.

segunda-feira, setembro 11, 2006

Como no ano passado

Terminasse o campeonato hoje e o Vasco da Gama estaria na Libertadores de 2007.
O time ocupa a 5ª posição na tabela, mas o atual campeão da competição continental, o Internacional, que já tem vaga assegurada para o ano que vem, é o segundo colocado, abrindo vaga para o primeiro clube fora da chamada zona da Libertadores.
Como no ano passado, quando o São Paulo, então campeão da América, e, por isso, proibido de participar da Copa Sul-americana, abriu vaga para o primeiro time que estava fora da zona da “Copa da UEFA da Conmenbol”. A equipe da cruz de malta se beneficiou.
Mas não vou me prender a pensamentos pequenos. Ainda bem que o campeonato brasileiro não terminou ainda. O objetivo do Vasco da Gama não é uma mera vaga na Libertadores da América. Vamos ser campeões.

domingo, setembro 10, 2006

BOM DIA !!!

Estou de férias !!!
Faz muito tempo que não viajava pra descansar. Viajei!!! Pra descansar ? Não sei.
Terei que esperar os 19 dias restantes. São apenas 20 dias de férias.
Ocorre que sou homem e minha mulher é mulher. Há várias diferenças entre essas duas entidades. A primeira, o homem, não foi projetado para acordar satisfeito. A mulher, segunda entidade, acorda com uma alegria de dar raiva. Que disposição !!! Vão acordar de bom humor lá na PQP !!! Como poderei descansar?
Senhoras, de uma vez por todas, aprendam que acordar é um ato solene. Começa com uma simples percepção de que estamos vivos, saindo daquele estágio letárgico, de sonhos e pesadelos, e entrando em processo de despertar, muitas das vezes pra entrar em novos pesadelos.
Concluída a 1ª fase, numa seqüência lógica, vem a 2ª fase, a da preguiça. Mulheres, saibam explorar essa fase. É sen-sa-ci-o-nal !!! Vire de um lado para outro da cama, vire de novo, agora para o lado oposto. Pronto! Viu, não custou nada tentar. Fim da 2ª fase. Faço apenas um comentário a respeito dessa fase, sobre o grau de dificuldade que é o de se movimentar numa cama de casal. O que escreverei a seguir não é um relato de uma experiência vivida por mim, mas sim de uma pesquisa que fiz para poder chegar a essa conclusão. As camas de casal, projetadas e construídas para receber aqueles que dão nome a ela, tem dimensões capazes de comportá-los. Ledo engano, senhor projetista. Na minha pesquisa, pude constatar que a cama de casal, no lado destinado ao homem, é menor que a cama de solteiro, chegando à dimensão de um berço. Talvez seja uma vontade oculta da “mulher do casal” em fazer que seu marido regrida aos tempos de bebê. Com isso, ela também consegue que o pobre marido aprenda a sobreviver em ambientes de dimensões bem reduzidas. Deve ser daí que nasceu aquela posição de dormir, a “uterina”. Observando de outra forma, mais atual, para os amantes da informática (a ciência), a mulher “zipa” o lado do marido na cama e “expande” o seu, dando a si mesma um prêmio às inúmeras tarefas diárias por ela exercidas. Concordo.
Cheguei até aqui e terei que dar uma parada pois já não sei mais qual o tema desta crônica. Um minuto que eu já volto e conto pra vocês também.
Pronto. Falemos sobre as minhas “férias”... (continua depois da aventura que terei agora, o almoço).

domingo, setembro 03, 2006

Finalmente

O América, enfim, venceu a primeira fora de casa.
Ontem, contra o Ituano, apesar de não contar com Souza(lesionado) e haver tido dois de seus jogadores expulsos, a equipe conseguiu vencer por 1x0, gol no finalzinho do segundo tempo.
Próximo jogo será em casa, na terça-feira, contra o Paysandu. Estarei lá para acompanhar mais uma vitória. E vou levar minha mãe, que chegou hoje do Rio de Janeiro.

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Hoje tem o clássico Fluminense e Vasco. Momento familiar delicado.
Fabiano, meu irmão mais velho, desiludido com o futebol desde o fim da Copa do Mundo, e mais desiludido ainda com a campanha do tricolor no campeonato brasileiro, disse que, se o flu vencer, volta a acompanhar o time. Acho que vai ficar para uma outra oportunidade.

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Vou assistir a Brasil x Argentina agora.
Dunga é uma aparício. Kaká no banco, e Elano titular, é dose...

terça-feira, agosto 29, 2006

Fluminense, rumo à Tóquio...

Fica evidente a todo torcedor tricolor que o “FLUZÃO CAMPEÃO” está ligado à Tóquio.
Não na esperança de ser campeão mundial de clubes, mas sim para que tenhamos um time digno de usar a camisa tricolor. Então, que o nosso atual presidente Tóquio time da melhor maneira possível. Tóquio coração de seus atletas. Tóquio coração de seu treinador, Tóquio coração de toda a comissão técnica, enfim, Tóquio coração dos torcedores, maior patrimônio do clube.
Estarei sempre verde de esperança na melhor performance, apesar de estar vermelho de indignação atualmente, mas tenho certeza que chegarei ao branco da paz com o time tantas vezes campeão.

JLevis – Blog pai

Notas

Criatividade
Foi prenunciado, e a imprensa esportiva natalense não decepcionou.
Antes do jogo, o Diário de Natal noticiou: “América quer continuar ‘cantando de galo’ no Machadão”.Na televisão, no Globo Esporte local, a reportagem sobre a partida terminou com a linda frase “E jogando em casa, o América continua cantando de galo” (ou algo parecido).Tivemos ainda uma que não estava na profecia, do Jornal de Hoje, e que vale a pena ser citada: “América degusta caldo de galo”.
Minha pesquisa foi fraca, se alguém puder contribuir com mais, agradeço.
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Coincidência?
Ontem, Márcio Guedes, no programa Linha de Passe da ESPN Brasil, atentou para algo curioso: Foi só o Caixa d’água bater as botas (ir para o céu?) que Plutão foi rebaixado.
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Cinturão
O Vasco da Gama derrotou o Internacional no domingo. Se o mundo fosse justo, e o futebol um pouco mais parecido com o boxe, o desejo de meu amigo Leandro Alves teria se realizado: estaríamos com o cinturão de campeão da Libertadores da América.
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No fim de semana

Sábado, 02/09/2006, o América jogará contra o Ituano, lá em Itu. Será um duelo interessante. Ituano, pior aproveitamento dentro de casa, e América, o pior visitante. Além disso, o time de Itu foi o único clube a vencer, neste campeonato, o América no Machadão. Estou com o palpite que, finalmente, o alvi-rubro voltará com 3 pontos.

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Blog Pai e Blog Filho
Sim, é um trocadilho com Bob Pai e Bob Filho, desenho animado da dupla Hanna & Barbera, aquele dos cachorros azuis (não está lembrando? Procura no google). Pois é, este blog agora é um blog de família. JLevis deixou de ser convidado e tornou-se membro oficial (no bom sentido).
Essa brincadeira começa a ficar mais divertida.

domingo, agosto 27, 2006

Bernardinho é a solução

Faz 2 meses que fiquei com 1 grito preso na garganta. Eram 2.
O primeiro saiu: "PARREIRA FDP !!! SELEÇÃO DE M....!!!"
O segundo saiu hoje, dia 27 de agosto de 2006, data em que comemoraremos o "hexa". O Brasil é HEXA !!!
Há somente um problema: é "hexa" no vôlei.
Peço permissão para abrir e fechar parênteses neste blog de futebol.

Abre parênteses:
Não consegui assistir ao jogo todo. Primeiro set perdemos. Segundo set perdemos de novo. A diferença é que o time de vôlei do Brasil é determinado, é perseverante, é liderado com competência, é, como dizem no Rio de Janeiro, "tudo de bom".
Veio o 3º set e saí da sala. De vez em quando ía até lá ver o resultado. Jogo empatado. Um ponto a mais para o Brasil. Dois pontos a mais para a França. Empate no placar. Finalmente vencemos o set.
Como todo bom brasileiro, ou melhor, na condição de bom brasileiro e com
uma leve superstição, continuei voando dentro de casa. Do quarto pra sala, da sala pra cozinha. Voltei pra sala. Vi o placar que se mantinha indefinido como no 3º set. Peguei o controle remoto e comecei a "zapear", depois de passar por 15 canais, visitava o 39 (SporTV) e via o placar. Que sufoco !!!
Ganhamos !!!
Havia chegado a hora do tie-break. Dilema! Sair da sala ou sofrer mais. Fui forte, fiquei na sala e assisti ao jogo de forma intermitente. Estava sozinho e não havia problema em mudar de canal cerca de 92 vezes. Foi na 92ª mudança de canal que vi o placar: 14 a 12. Dois pontos de diferença dá para encarar. A França fez o 13º ponto e permaneci estático, confiante na nossa vitória. Pra falar a verdade, com uma leve desconfiança de que a França poderia aprontar de novo. Felizmente a história não se repetiu. O resultado foi outro, BRASIL 15 a 13, HEXACAMPEÃO DA LIGA MUNDIAL DE VÔLEI.
Parabéns equipe guerreira, o País agradece o seu desempenho.
Fecha parênteses.

Conclusão:
Bernardinho é a solução !!!
Bernardinho para Presidente da República;
Bernardinho para Técnico da Seleção Brasileira de Futebol.
Bernardinho para Técnico do Fluminense; enfim
Bernardinho neles, no bom sentido, é claro !!!
JLevis.

Maracanã, meu regresso...

Há mais de um ano que não ia ao Maracanã. Fui hoje. Pra que ???

Tudo começou no início, no início do fim de semana. Programei a tradicional ida à Petrópolis para saborear aqueles salgados da "Padaria Petrópolis" (ex-alemã), passear na Rua Teresa e contribuir com a arrecadação de impostos pagos por nós e por aqueles comerciantes tão dedicados, em prol do crescimento do nosso Brasil.
Porém, havia uma alternativa: ir ao Maracanã e ver meu Fluminense, às 4 da tarde, comandado por um delegado, tentar melhorar sua caótica situação no campeonato brasileiro. Fiz essa opção.

Tomada a decisão, hora de comprar os ingressos (no plural). Recebi o incentivo e a companhia da senhora minha esposa, mãe do blogueiro, e torcedora d'outro time que não o tricolor. Fomos ao supermercado onde compramos 4 caixas de um farináceo que, após o toque da "farinha de condão", ou melhor, "varinha de condão" de seu fabricante, se transformaram em 2 ingressos. Confesso que fiquei feliz em saber que essa troca se reverteria em benefício de uma instituição de caridade. Cabe salientar que chegamos no supermercado às 8 horas e a troca dos ingressos começou às 10h. Foram 2 horas de pequenas compras que, somadas, contribuiram mais uma vez com o nosso crescimento. Nosso, da minha família, no sentido de peso e volume.

Na fila dos ingressos, os ingressos na fila começaram a conversar. Fiquei pasmo pois o assunto era futebol e todos falavam do meu time. Hora de lavar a roupa suja. Foi Pet pra lá, Radamés pra cá, Antônio Lopes (o delegado), 4/3/3, 3/6/1, enfim, uma verdadeira resenha esportiva. No auge da resenha, aparece a funcionária daquela empresa fabricante daquele farináceo e acaba com a alegria. Começou o troca-troca de ingressos e a dispersão do pessoal. Foi-se embora a resenha. Hora da concentração. Preparação para o evento. Menos de 6 horas para a grande hora.

Fomos à pé ao Maracanã, em passadas firmes, numa caminhada de 20 minutos. Ingressos no bolso, aqueles do mercado, e voilà, chegamos. Ingresso dela, roleta, ingresso meu, roleta, sobe rampa, revista da PM, não no sentido literário e sim policial, água pra ela, túnel de acesso à arquibancada, na sombra, ligo o rádio, "Rádio Globo" (merchandising), picolé pra ela, "egoísta" (era assim que chamavam o headphone) pra eu escutar o jogo.
Eis que encontro meu filho com a namorada e ele sugere que sentemos à 180 graus da nossa posição pois é o melhor local para assistir o jogo. Fomos.
O estádio estava com a capacidade bem aquém do que deveria estar. Poucos torcedores para incentivar, muitos para protestar. Foi um tal de "FDP", "VTC Lenny", "Tuta vai pra rima", "PQP Pet", vários "caraca", e assim foi. Fiquei com saudade de ouvir "filho de rapariga", "filho de Maria mais eu"...

Entra em campo o melhor time do mundo, o Fluzão Campeão !!!
Chegou a hora, ou melhor, "FLUMINEEEEENSE, CHEGOU A HOOOORA!!!", como se grita numa boa escola de samba.

Ledo engano, passados noventa minutos e as prorrogações, mais uma decepção. Parecia a seleção brasileira, aquela que nos frustrou em julho deste ano. Motivação zero !!! Mas havia exceções: o incansável e conterrâneo "MARCÃO SELEÇÃO", o veterano Roger, o "Arouca Seleção", o excelente zagueiro Thiago Silva, Cláudio PB que entrou no 2º tempo cheio de disposição e raça, como nos bons tempos do Grêmio.
Não foi suficiente: FLU 1 x 2 AP.

Saí do Maracanã com a impressão que o delegado conseguirá motivar esse time. O 2º tempo foi bom.
Os gritos da torcida continuavam do lado de fora do estádio. Sempre passional. Extravasando suas emoções.
Ouvi até um "FORA ANTÔNIO LOPES!!!". Aí entendi que mesmo na derrota a melhor torcida do mundo consegue manter seu senso de humor.

Finalizando, registro a vitória do América/RN sobre a forte equipe do Atlético/MG.
Parabéns MECÃO!!! Parabéns Daniel, bela previsão !!!

JLevis - blog pai

quinta-feira, agosto 24, 2006

Pai Xangô

Sábado o América joga a última partida do primeiro turno da Série B. O jogo será contra o Atlético-MG, no Machadão.
Assim como o América, o Atlético não venceu nenhuma partida fora de casa nesse campeonato. A diferença é que, dos 8 jogos, empatou 6 e perdeu apenas dois.
Acredito na vitória do time potiguar, e tenho mais um motivo para torcer por ela. Trata-se de uma previsão, uma previsão que fiz, e aqui divido com vocês, quanto às manchetes dos sempre criativos jornais natalenses após a vitória. Pode ser que não saia exatamente igual, foi uma visão um pouco turva, mas o conteúdo será aproximado. Preparados? Aí vai:
“No Machadão, quem canta de galo é o América”.
É esperar pra ver.

terça-feira, agosto 22, 2006

Vira-casaca

Percebi, ao ler meu pai, que ele ainda hoje não engoliu o fato de eu não ser torcedor do Fluminense, seu time de coração. O afã em demonstrar isso acabou por gerar uma idéia de que sou um instável, um vira-casaca costumeiro.
Não. A única vez que mudei de time foi em 1989, quando ainda criança, 7 anos, decidi não mais torcer pelo tricolor carioca. Estava irritado, o time acabara de ser goleado pelo Flamengo. Entretanto, por respeito, até mesmo devoção a meu pai, não me tornei torcedor do urubu.
Acredito que virei vascaíno porque o time havia sido campeão brasileiro. Está em minha memória o exato momento daquele gol de cabeça de Sorato. Mas não tenho claro o momento em que a casaca foi, efetivamente, virada.
Já mais velho, me desiludi com o futebol. O Eurico Miranda havia conseguido me fazer perder a vontade de torcer. Às vezes tinha recaídas, embora, em geral, ficasse alheio àquilo tudo.
Foi quando passamos a ter TV por assinatura. O futebol europeu tornou-se parte do cotidiano. A alta qualidade do jornalismo esportivo e, principalmente, os campeonatos transmitidos, fizeram o monstro que existe dentro de mim acordar de seu sono, voltando ainda mais voraz.
Foi um processo gradual. Primeiro assistia tão-somente ao futebol internacional. Em seguida voltei a ver com gosto o futebol brasileiro. Depois passei a freqüentar todos os jogos do América, desde a Série C ano passado, porque ir ao Estádio é fundamental. Acho que estou em estágio terminal, com um blog sobre o esporte bretão.

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Sim, sou vascaíno. O clube não é o Eurico Miranda. Ele está lá, mas não vai durar para sempre (Caixa d’Água que o diga).

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Não me tornei torcedor do América agora. Quando chegamos em Natal, naquele mesmo ano de 1989, Anderson, um amigo, me apresentou os times, América e ABC, e disse que devia escolher um dos dois. Fiz a escolha certa.

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Não sou torcedor do Real Madrid. Simpatizo com o time. Assim como gosto do Barcelona. Sou, antes de tudo, amante do bom futebol.

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Já faz 17 anos e ainda dói em meu pai o fato de eu ter sido o único dos quatro filhos que não escolheu o Fluminense. Bem que minha mãe diz que ele é doente.

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Pai, 7 anos, eu tinha só 7 anos.

segunda-feira, agosto 21, 2006

Meu pai

Finalmente consegui !!! Meu filho começou a escrever num blog e agora ficarei rico, ou melhor, remediado, com o dinheiro do mês querendo durar 30 dias. Não reclamo de quanto ganho. É suficiente para que eu possa manter minha família. O que não gosto é da freqüência do pagamento. Se fosse de 15 em 15 dias estaria tudo resolvido.
Mas vamos ao que interessa.
Quero primeiramente agradecer ADEUS. Adeus cheque ouro do BB, adeus juros extorsivos, adeus preocupação, adeus problemas, enfim, Adeus. Em segundo lugar, agradeço a minha família, que é do tamanho "família" (isso é prá quem lembra da coca-cola tamanho família, ela já se foi mas eu continuo. Foi a mãe da coca de 1 litro). Em terceiro lugar, agradeço aos meus amigos que, sem eles, conseguiria escrever este texto sem problemas. E em último lugar, Rubinho Barrichelo.
Fiquei surpreso quando li o texto escrito pelo meu filho neste blog. Primeiro pelo nome: "blog"; depois pela causa que abraçou, "o futebol". Quanto ao blog, só consigo fazer uma correlação com o cavalo. Único animal que, "descome e anda" ao mesmo tempo. Não consigo dissociar o nome blog daquele som que se ouve quando o cavalo "descome". Quanto a causa específica, o futebol, registro aqui um cenário que marcou, marca e marcará a minha vida. Meu filho, bom baiano por questões outras, nasceu tricolor, tricolor carioca. Passados poucos anos de sua existência, num raro momento de pouca tolerância, decidiu torcer por outro time, creio eu que para me chatear. Não conseguiu. Permaneci tranqüilo para ele e p... da vida pela sua atitude. Tudo bem, mostrou que tem personalidade forte e torce por um time fraco, o VDG do RJ. Anos se passaram e ele descobriu que sua opção tinha sido equivocada. O que fez ele? Mudou novamente de time. Naquela ocasião passou a ser torcedor do Real Madrid. Tudo bem! Só não contava com a astúcia do Ronaldinho Gaúcho no Barcelona. Tudo bem de novo! Nos dias atuais, no "Futebolzinho de Levis", adotou o América de Natal como o seu mais novo clube. Tudo bem, outra vez! Pelo menos, para seu pai (eu), não passou a ser torcedor do ABC, time que traz triste lembrança para os tricolores cariocas, quando rebaixados para a 3ª Divisão.
Escrevi essas mal traçadas linhas apenas para registrar minha presença neste "blog", e aproveito a oportunidade para finalizar com um pensamento oportuno, em defesa do "Futebolzinho do Levis":
"PENSO, BLOG EXISTE!"
J. Levis

quinta-feira, agosto 17, 2006

Mau humor

Acabei por ter um olhar mal humorado sobre a estréia do Brasil de Dunga. Talvez por ter sido obrigado a assistir ao jogo na rede Globo, com o insuperável Galvão Bueno. Depois da ESPN Brasil ter transmitido os jogos da Copa, desceu ainda mais quadrada a voz do comentarista. Sim, comentarista, porque ele há muito deixou de ser narrador. Falava, falava, falava... O jogo inteiro! Insuportável ouvir suas opiniões durante 90 min. De positivo a certeza que ele não faria a transmissão de Inter e São Paulo.
Mas, ao jogo, ou melhor, apenas à análise mal humorada do jogo.
Embora pense que o Brasil deva jogar com dois volantes, não gostei da escalação de Gilberto Silva e Edmilson juntos. Acabou a seleção por jogar com dois primeiros volantes. Edmilson, segundo volante em tese, acabou prejudicado. Não fez boa partida, prendeu demais a bola e evitava as saídas da equipe em maior velocidade.
Cicinho ciscou, ciscou, ciscou e nada. Na ausência da maioria dos craques, pareceu querer ser a estrela.
Gomes, goleiro não mais que razoável, fez uma partida fraca. Temerário tê-lo debaixo dos paus.
Elano não é jogador para estar na seleção. É até bom jogador, mas ontem não devia estar em Oslo. Sua presença no meio de campo do Brasil atrapalhou a fluência do jogo. Tanto assim foi que Robinho acabou por jogar recuado demais, outra coisa que me desagradou.
Não, não vou falar das coisas boas apresentadas pelo time. Ainda mais quando vejo no banco de reservas os eternos Américo Faria e J. L. Runco. A sensação de voltar ao mundo real, de que nada mudou, a lembrança do monopólio da Globo, isso embrulha o estômago.
Futebol é mesmo algo irracional. Não entendo o porquê de ainda torcer pela seleção.

segunda-feira, agosto 14, 2006

Três pontos, quem sabe quatro

O América/RN tem um retrospecto curioso na equilibradíssima Série B do Campeonato Brasileiro. Passadas 16 rodadas, o clube está com 19 pontos, 3 acima da zona de rebaixamento. O time realizou 9 jogos fora de casa, empatou 1 e perdeu 8, o último, na terça-feira passada, para o Avaí. Em casa, jogou 7 vezes, foi derrotado na primeira rodada para o Ituano e, a partir daí, venceu todas as partidas: Brasiliense, Sport, Remo, Ceará, Paulista e Vila Nova. Tem a melhor campanha dentro de casa e a pior fora. Como explicar tamanha discrepância entre os resultados?
A equipe, dentro das quatro linhas, é bem montada. Tem um excelente meio de campo, um bom ataque e uma defesa que possui jogadores bons individualmente mas que ainda pecam no posicionamento. Não creio que seja problema de ordem técnica ou tática.
Em uma entrevista, antes da viagem para a região Sul, aonde o América/RN enfrentaria Coritiba e Avaí, um dos jogadores do time deu indícios da razão do paradoxo. Perguntado sobre quais as expectativas para os jogos, o atleta respondeu: “Vamos lá pra tentar ganhar 3 pontos, ou, quem sabe, até 4”. Pensamento medíocre. Ao ouvir aquilo, tive certeza que voltariam, mais uma vez, sem nenhum ponto para casa.
Não sei, talvez seja uma questão de perspectiva. Mas, em dois jogos, melhor fracassar na missão de somar 6 pontos, ganhando 4, do que cumprir a de conquistar 3.
Enquanto o América/RN continuar pensando pequeno, permanecerá pequeno.

domingo, agosto 13, 2006

Blog

Inexplicável, mas é muito bom, aliás, é sensacional ver 22 dois homens correndo atrás de uma bola. Ainda melhor ser um dos 22.
Eu, apesar de sempre fazer meus golzinhos nas peladas, estou longe de estar entre os melhores. Acho que, por isso, sequer cheguei a sonhar em ser um jogador de futebol. Mais crível a idéia de ser um jornalista esportivo.
Entretanto, moro em Natal, cidade que não privilegia muito os comunicadores. Além disso, há alguns anos, escolhi seguir carreira em outra área e nela pretendo permanecer.
Ainda bem que existem os blogs. Neles podemos conciliar nossas pretensões de não sermos meros espectadores do futebol com a impossibilidade de sermos protagonistas. Se o José Trajano, "melhor senso de mau humor do jornalismo esportivo do Brasil", os visse dessa maneira, certamente teria, ao menos, curiosidade de conhecê-los.
Bem, tornei-me, enfim, um blogueiro.
Aqui está o futebolzinho de Levis, espaço para descarregar a paixão.
E agora posso dizer que tenho algo em comum com o Juca Kfouri.