sábado, maio 24, 2008

"A Pátria Tricolor em Chuteiras"


Transcrevo comentário de meu amigo tricolor "Puskas", publicado no blog do Lédio Carmona, no dia 22/MAI. Apreciem e registrem seus comentários. Obrigado. JLevis.

"Grande Lédio, amigos, boa noite!
E que noite!
Vivos e mortos estavam no Mário Filho esta noite. Ao todo, contei 200.000 espectros sentados ao lado do vivos no estádio. Quem não foi ao jogo hoje, ainda não pode morrer...Quem não viu a vitória do Fluminense hoje, ainda tem contas a prestar....
Estava sentado nas azuis embaixo do Milton Leite quando percebi que havia um sujeito sentado, roupas frouxas, amassadas, que não parava de escrever numa máquina ... Perguntei ao amigo do lado quem era o cara e ele me perguntou: "Quem?" Percebi que só eu via. Cheguei perto para ver e era o Nélson...
Puxei conversa. Nelson, o jogo vai ser duro... Ele virou-se e disse: "vai ser 3x1 para nós".
- Caramba Nelson, como vc sabe?
- Está escrito há 5000 anos que essa partida vai ser 3x1 para o FLuminense.
- Mas o São Paulo não leva 3 gols assim...
- Se os fatos dizem que o São Paulo não leva 3 gols, pior para os fatos....
Achei que ele estava ficando impaciente comigo e fiquei quieto. Ele, na sua bondade franciscana, virou-se para mim e disse:
- E tem mais, olha lá do lado do Fernando Henrique.
Fixei o olhar e lá estava ele: São Castilho. Fez um sinal de positivo para mim. Olhei de volta para o Nelson e ele piscou: "É só para garantir..."
Começa o jogo e parece que vamos ganhar mesmo, a coisa anda bem, mas o primeiro tempo é só 1x0. No intervalo olhei para o alto e senti calafrios: Vi o Sobrenatural de ALmeida sentado carrancudo na marquise do Mário Filho. Apontei o sujeito para o Nélson.
- Carambolas, ele não!
Mas, apesar de o ALmeida ter mandado o RG substituir o Arouca, desmoronando o meio-campo, Castilho agarrou demais hoje, ali do lado do FH. No terceiro gol olhei para mandar uma banana para o ALmeida mas ele já tinha sumido.
No final do jogo, no meio da apoteose da Torcida Tricolor, vi Castilho descendo para o vestiário, exausto, suado. Parou na boca do túnel e acenou para mim. Bati palmas.
O Nelson, me passou as folhas que escreveu e falou:
-Não te disse? Ah, leva isso aqui e escreve naquele jornal na Internet do Lédio. Saudações Tricolores.
Mais do que nunca: Saudações Tricolores!".

quinta-feira, maio 22, 2008

SIMPLESMENTE INESQUECÍVEL!!!


Bom dia!!! Uma hora e dezenove minutos do dia 22 de maio de 2008. Parece que foi ontem, mas pra mim ainda é hoje. Que emoção! Haja coração! Maracanã com 80.000 tricolores, ansiosos, vivendo uma tensão imensurável. Conseguimos hoje descobrir mais uma fonte alternativa de energia, a energia "tricolor", composta de alto teor de esperança, de harmonia e de sangue, esse último no sentido de raça e de determinação. Eu não queria deixar este blog em branco, num dia tão marcante para as torcidas tricolores. A do Rio se deu bem, já a outra ... Desculpem-me parar por aqui mas prometo que voltarei contando sobre essa noite inesquecível vivida no Maracanã. VENCE O FLUMINENSE, COM O VERDE DA ESPERANÇA, POIS QUEM ESPERA SEMPRE ALCANÇA.
OBRIGADO A EQUIPE TRICOLOR, que represento pela figura do NOSSO ARTILHEIRO WASHINGTON, CORAÇÃO VALENTE, GUERREIRO TRICOLOR, WASHINGTON É MATADOR!!!
SAUDAÇÕES TRICOLORES !!!

sábado, maio 17, 2008

A FORMATURA DA MINHA FILHA.


Antes de mais nada, desculpem-me pelo tamanho do texto, mas é proporcional à emoção.
-----------------------------------------------------------------------------
Tudo começou em 2004, ou melhor, na década de 80, no “Marinheiro Trapalhão”, prosseguiu na década de 90, no “Chapeuzinho Vermelho”, e assim foi. Transposta a etapa de colégios, cursinho, vestibular e UFRN, vamos para 2004, recém-chegados à cidade maravilhosa. Transferência para a UERJ, trabalhosa, mas obtida. Já lá se vão 4 anos, de estudos, de greves, de badalações, de vida universitária.

Mais uma formatura para nós, pais com idade centenária, obviamente se somadas. O convite da “Stylus” (organizadora do evento) é muito bonito. A formanda, após entregá-lo e observar as reações dos pais, parece-me que ficou triste por eu não ter chorado ou demonstrado emoção. O choro é uma reação espontânea e não aconteceu. Por quê? Porque homem que é homem não chora!!!

Treze de maio de dois mil e oito, dezoito horas e quarenta e cinco minutos, adentramos, pai e mãe da formanda, o auditório de um teatro da UERJ. Começava ali o ato solene, ou melhor, quase solene, de colação de grau.
Levei minha câmera digital, que comporta 2 pilhas, e mais 4 pilhas de reserva. Eram ao todo 7 pilhas. É possível que a maioria dos Cientistas Sociais não goste de matemática, mas não de forma tão explícita: 2+4=7 (?). Explico: 2 pilhas na câmera, aquelas recarregáveis; mais 4 pilhas alcalinas; e eu, uma pilha. Não contei a mãe, que parecia estar calma.

Filha, do recebimento do convite até a data de sua formatura, acumulei, sem saber, muita carga. Mas não chorei!!! Como vocês sabem, macho que é macho não chora, “sua” pelos olhos. E eu suei, suei por toda a formatura. E que formatura!!! Revestida de informalidade, conduzida por um casal de formandos muito bem humorados, ao som de belas e agradáveis músicas, ficará marcada positivamente para todos que lá estavam.

Estava “invisivelmente emocionado”, pois macho que é macho (repito) não se emociona, muito menos “visivelmente”. A cada minuto me perguntava se minha mulher percebia que eu secava o “suor ocular”. Fiz movimentos muito sutis, buscando disfarçar meu “calor”. Fiquei até resfriado por alguns instantes, tendo que fazer aquela inspiração “úmida”, não sei por quê.

Para aqueles que não puderam comparecer, farei uma descrição do evento, com toda a discrição possível, uma vez que essa, a discrição, não foi a tônica da cerimônia. Cerimônia sem cerimônia, que a fez singular. A entrada dos formandos deu-se pelo mesmo local de acesso dos convidados, o hall de entrada do teatro, um a um, ou um a uma, ou uma a um, se dirigiam para ocupar seu assento no palco, numa pequena arquibancada. Pronto! Formandos em posição, todos sentados à procura de seus familiares e amigos na platéia. “Robeeeeeerrrrrrrrrtaaa”, “Beta”, eram as palavras mais ouvidas vindas da platéia. Torcida organizada, muito bem organizada, com faixa e tudo mais. Felicidade é a tradução que tenho para essa torcida. Em seguida, foram convocados os componentes da mesa, professores e funcionários. O locutor profissional dá a vez ao casal de formandos que passam a conduzir a “festa”, isto é, a formatura.
O bom humor se fazia presente também entre os formandos, quando, de vez em quando, erguiam um cartaz com mensagens especiais: “PROCURO EMPREGO: LAVO, PASSO E COZINHO”, e outras mais, bem criativas.
Confesso que, quando comecei a ler o convite, aquele que eu falei lá em cima, fiquei um pouco preocupado com o conteúdo, e não li mais. O começo era um diálogo entre os apresentadores que confundiam “Ciências Sociais” com “Serviço Social”. Falavam em ”epistemologia”, “episte...o quê?”.
Traduzo (do Aurélio): “Conjunto de conhecimentos que têm por objeto o conhecimento científico, visando a explicar os seus condicionamentos (sejam eles técnicos, históricos, ou sociais, sejam lógicos, matemáticos, ou lingüísticos), sistematizar as suas relações, esclarecer os seus vínculos, e avaliar os seus resultados e aplicações”. Parecia meio sem graça, cansativo, à noite, depois de um dia de trabalho. Então resolvi e deixei que a surpresa se fizesse no dia D, e fui muito feliz na minha decisão.

Começaram as homenagens, muito bem justificadas, emocionadas e espontâneas (minha impressão), algumas revestidas de humor agradável e com uma música da melhor qualidade. Vários foram os formandos chamados para narrar as qualidades e feitos dos homenageados. E vez por outra, uma placa era erguida por uma formanda, dando o seu recado bem humorado.

Dois discursos de dois paraninfos de duas turmas, uma da manhã e outra da noite. O primeiro, creio que professor de Sociologia do Futebol, fez um discurso de pai pra filhos, de um pai que quer muito bem a seus filhos. O segundo, de improviso, feito por um professor mais jovem, primeira vez como paraninfo, foi bem interessante, apesar de vários momentos de divagação, na lembrança de seu tempo de universitário.

Ah, eu havia me esquecido. A cerimônia teve início com todos de pé, a cantar o Hino Nacional. Momento cívico muito bonito e respeitado por todos. BRASIIIIILLLL!!!

Retomando, não no sentido de “tomar de novo”, mas sim de continuar a narrativa, chegara a hora da colação de grau. Chamada por ordem alfabética.
Para cada formando, no telão (tinha um telão que eu não falei) apareciam fotos suas desde a infância até os dias de hoje.
Para cada formando um texto com suas particularidades, aos olhos de seus amigos.
Cada formando recebia o seu “canudo”, cumprimentava os componentes da mesa, e voltava para o seu lugar. Mais placas, aquelas placas, apareciam. Gostaria muito de registrá-las nesse texto, quem sabe a autora me envia e autoriza.

Permita-me Roberto Carlos, eram tantas emoções... Eu estava com o ritmo cardíaco um pouco alterado, talvez por umas gotas de adrenalina, que teimavam em aumentar seu volume. Minha emoção e felicidade em compartilhar aquele momento com dezenas de pessoas que presenciavam um sonho se tornar realidade, aumentava o meu suor, lembram, aquele suor. Foi então que tomei uma outra decisão, vou fotografar ou filmar minha filha recebendo o diploma? Perguntei a opinião da minha esposa e ela foi categórica: não sei, você é quem sabe! Decidi fotografar. Seria melhor mandar as fotos para os parentes e amigos. Que nada, errei !!! A foto saiu tremida, creio que foi devido a algum terremoto na área do teatro, provavelmente com o epicentro na minha poltrona. Ainda bem que a “Stylus” fotografou e filmou tudo, vou pagar pra ver, literalmente.

Juramento, o juramento, que juramento. Foram três, tipo cobrança de pênalti, mas só valeu o último, que era pra valer. O formando fez o primeiro, cujo texto não tinha nada a ver com o juramento, e no meio do mesmo, do juramento, ele disse que era brincadeira, que não tinha nada a ver. Risos, gritos, “Beta”, e assim foi. Veio a segunda tentativa, o mesmo formando, bola na marca, todos os formandos com o braço direito erguido, naquela posição de juramento, menos ele. Mesmo assim começou: “Prometo...”, quando foi interrompido por todos para que erguesse o braço direito direito e fizesse direito, apesar de cientista social. Terceira e última cobrança, ou melhor, juramento. Perfeito!!! Parabéns jovens bacharéis, continuem com seus estudos e façam o melhor para vocês, para todos os seus, e para o nosso país, não necessariamente nessa ordem.

Encerrada a cerimônia, chapéus ao alto, beijos, abraços e lágrimas (menos eu), e boa sorte a todos, sejam felizes!!!

Na saída, uma multidão no hall de entrada ou de saída, aguardava os mais novos cientistas sociais do país, já despidos das becas. Eu, tranqüilo, próximo à porta por onde eles saíam, aguardava minha filha para poder cumprimentá-la e fotografá-la, sem o mínimo de ansiedade. De repente, não mais que de repente, surgiu a Roberta, sua amiga. Não sei o que aconteceu, provavelmente pelo fato de ter ouvido e torcido por ela durante a cerimônia, não me contive e bradei: “Robeeeeeerrrrrrrrrtaaa”. Depois a cumprimentei, ela foi embora, e então, após alguns instantes, dei conta do susto que ela deve ter levado. Desculpe-me, foi sem querer, foi instintivo.
Pouco tempo depois, chegou a minha filha, beijos e abraços, fotos, e caminho de casa. A jornada continua.

Minha filha, que a placa em sua homenagem, se transforme em realidade, não só pela aparência. Beijos e não vou falar que te amo, porque isso é coisa de boiola e seu pai é muito macho.

Rio de Janeiro, em 13 de maio de 2008.
JLevis

segunda-feira, maio 12, 2008

EU NÃO AGÜENTO MAIS !!!

Não vou falar do meu FLUMINENSE. Ops, desculpem-me, já falei. Não adianta, o amor é lindo...
O que me traz aqui hoje é a minha indignação, ou melhor, irritação ao assistir jogos de futebol. A jogada se desenvolve até que é parada por uma falta. Pronto! Começou a minha agonia. O jogador que sofreu a falta está lá, recém-caído no gramado e, imediatamente, independente da gravidade da falta, levanta o braço unindo o polegar ao indicador, balançando a mão freneticamente, num movimento de vai-e-vem, clamando por um cartão amarelo para o autor da falta. CHEGA!!! Jogador de futebol é jogador de futebol. Árbitro é árbitro. Mãe é mãe. Vaca é vaca. E assim vai...
Então, por que o jogador se insurge contra o árbitro? Que tal uma decisão de punir os jogadores-árbitros que vivem querento apitar? Que os árbitros se imponham para que tenhamos um Campeonato Brasileiro agradável de assistir e pleno de emoções em campo, de boas emoções.
Como eu disse, função do jogador de futebol é jogar futebol. Chega de querer apitar! EU NÃO AGÜENTO MAIS!!!

terça-feira, maio 06, 2008

VENCEU, MAS NÃO CONVENCEU !!!


Sou tricolor de coração!!!
Coração que a cada jogo sofre, bate forte com adrenalina pura, de puro sofrimento.
Coração que é a especialidade do nosso presidente, Horcades.
Coração que fez sofrer o nosso artilheiro, Washington.
Coração que tem 100 jogos pelo Fluminense, com muita raça, a raça tricolor de Roger.
Coração que ficou triste com o afastamento temporário do melhor zagueiro do Brasil, Thiago Silva.
Coração que parece debilitado dada a apatia de alguns jogadores que atravessam uma fase péssima.
Coração que passou para as quartas-de-final da Libertadores.
Coração que começa a bater em novo compasso no Campeonato Brasileiro.
HAJA CORAÇÃO !!!

Vencemos, 1 x 0, mas não fiquei convencido. Convencido fiquei da tormenta que iremos enfrentar.
Que o nosso sofrimento se transforme em alegria e que a estrela do Renato Gaucho, um pouco chamuscada, volte a brilhar.
SAUDAÇÕES TRICOLORES!!!

domingo, maio 04, 2008

Acabou e vai começar ...

Chega ao fim o campeonato carioca de 2008. Há uma lição a se extrair:
"Quem não tem competência não se estabelece".
Foi o que aconteceu com o Fluminense, não teve competência para "fazer um 31" (seria um belo merchandising).
Nosso foco agora é a Libertadores que deverá nos libertar dessa apatia que se abate sobre a equipe. Entendam por "equipe" não só os 11 jogadores, mas todos que fazem o Fluminense. A torcida, um dos componentes dessa equipe, tem feito a sua parte. Na final da Taça Rio a festa foi indescritível. Pena que tenha acabado antes da hora e deixado represada a alegria tricolor.
Mas vamos lá!!! Vai começar ... diz a nossa canção. Temos força para a virada, no bom sentido, é claro. Começou hoje com a lição do campeonato carioca e o título conseguido pelos juniores, CAMPEÃO CARIOCA DE 2008, e continuará na Libertadores e no Campeonato Brasileiro, desde que a "equipe" tenha ATITUDE, DETERMINAÇÃO, PERSEVERANÇA, VONTADE DE VENCER, de ser um AUTÊNTICO CAMPEÃO.

"Sou tricolor de coração, sou do time TANTAS VEZES CAMPEÃO".
JLevis


Homenagem a equipe de juniores, campeã carioca de 2008.

quinta-feira, maio 01, 2008

HAJA CORAÇÃO !!!




Quarta-feira, dia 30 de abril de 2008, véspera do feriadão, 22 horas em Brasília e no Rio também. Começou o jogo. Fluminense x Atlético Nacional, primeira partida das oitavas de final da Libertadores. Quatro pessoas estavam em casa. Eu, minha esposa e dois de nossos quatro filhos. Tricolores eu e os filhos. Torcedores convictos, supersticiosos e completamente nervosos. Eu na sala, minha filha no quarto dela, meu filho no quarto dele e minha esposa no nosso quarto. A postura do time nos preocupa, ou melhor, a postura de alguns jogadores nos apavora. Erros de passe, chutes a esmo, fizeram que eu me perguntasse se esses "alguns jogadores" conhecem os fundamentos básicos do futebol. Mas o tempo vai passando e de repente, Júnior César, um velocista, adentra a área "inimiga" e cai. Pênalti!!! Além do pênalti o goleiro adversário é expulso. E isso tudo com cerca de 15 minutos de jogo. Até esse momento eu não assistia a cobrança dos pênaltis pelo Fluminense, não sei se por covardia ou nervosismo. Decidi então assistir. Thiago Neves cobrou, o novo goleiro chegou perto mas não deu. GOL DO FLUMINENSE!!! Muita calma nessa hora! O placar poderia fazer com que o time recuasse. Mas com um jogador a mais? Será que não temos time para "partir pra dentro"? Pronto, criado o cenário da incerteza. Essa incerteza se transformou em certeza quando o Atlético Nacional começou a gostar do jogo e o Fluminense fazendo de tudo para satisfazer essa sensação. Não demorou muito e "voilà", gol do Atlético", numa rebatida de bola do Washington, um batalhador em campo, que deveria estar na área adversária e não na própria área. Na minha opinião, o Washington é um goleador que passa por um isolamento em campo, com abstinência de bolas altas para o seu cabeceio certeiro, e lançamentos que permitam romper a área adversária e chutar em gol. Intervalo de jogo empatado, encontro com meus filhos no corredor e começam os comentários: o Renato tem que fazer substituições no intervalo, deve tirar o "Mabriel" que só está fazendo "gerda"; nunca vi tanto passe errado; será que o pessoal não sabe cobrar escanteio; e uma enxurrada de questionamentos. Há alguma coisa de errado, o descontentamento não é à toa. Começa o segundo tempo, zero substituições no Fluminense. E o jogo continua e o sofrimento também. Será que vamos perder pra nós mesmos, de novo??? Mais uma vez, de repente, surge o Conca, um batalhador, e chuta a gol e GOL DO FLUMINENSE!!! UFA!!! Não preciso escrever o que veio depois pois essa história se repete em todos os nossos jogos. Final FLU 2 x 1 ATLÉTICO NACIONAL. Próximo jogo dia 6/MAI, 3ª feira, 18 horas e 30 minutos no Maracanã. Eu vou, sou supersticioso. Fui aos outros jogos da Libertadores e ganhamos. Não devo quebrar a corrente. Gostaria apenas que o time lembrasse do que fez no jogo contra o Arsenal. Foi es-pe-ta-cu-lar.
Por último, não poderia deixar de registrar a presença do DODÔ em campo. Está na hora de ele começar a dar aulas à equipe. Que toque de bola refinado, que noção de posicionamento, em suma, um craque. Ainda bem que ele voltou. Ao Thiago Silva (PQP, é o melhor zagueiro do Brasil) nossos votos de breve recuperação. Roger, um campeão, faça com que a equipe ACORDE. Você é um dos que simboliza a "raça tricolor"!!! QUEREMOS O FLUMINENSE QUE JOGOU CONTRA O ARSENAL E A FAVOR DE SI MESMO !!! Temos um elenco dos melhores do Brasil e um "toque de bola" dos piores. É irritante ver a bola rolando de um lado para o outro, às vezes para trás, e não são poucas vezes. Uma crítica quanto a um lance que eu não agüento mais: cobrança de lateral pelo Júnior César, no ataque, jogando a bola dentro da área. Devo ter visto mais de trezentas cobranças sem qualquer aproveitamento. Não dá!!! Será que só eu estou vendo isso? Se eu estiver certo, creio que cabe ao "técnico" Renato avisar ao JN para apenas repor a bola em jogo.
Finalizando, peço aos nossos atletas tricolores que chutem a bola em direção ao gol adversário. Não deixem as luvas dos goleiros limpas. É certo que deve haver um treinamento para que nossa pontaria melhore, mas por favor, CHUTEM A GOL!!! O Conca fez isso uma vez e fez o gol salvador. O Dodô entrou e a primeira bola que pegou chutou a gol, num dos lances mais perigosos do nosso ataque.
Concluo meu desabafo tal qual um puxador de samba:
"TRICOLOR, CHEGOU A HORA!!! A LIBERTADORES É NOSSA!!!

Até a próxima terça.
Saudações Tricolores e
HAJA CORAÇÃO !!!