sábado, julho 16, 2011

O Artur chegou...



Sábado, dia 16 de julho de 2011, 6 horas e 15 minutos da manhã em Natal, Rio Grande do Norte. “Lançado ao mar” (*) ARTUR GÓIS LEVIS, com 2,63 kg e 43cm de altura. A notícia chegou ao Rio de Janeiro às 6h30, recebida em “estéreo”, ou seja, a avó ao telefone e a tia na extensão. Estávamos nos preparando para ir ao aeroporto pois a então pré-tia ia para Natal. Depois da ligação fomos eu, avô recentíssimo, a avó recentíssima e a agora tia, também recentíssima. Em casa, se preparando para trabalhar nos Jogos Mundiais Militares, o tio mais novo do Artur.

Provavelmente por causa do horário, associado à notícia esperada, mas não para hoje, dia 16, minha ficha não caiu. Recebi a notícia, fiquei muito feliz, mas estava achando estranho não ter havido uma reação emocional. Quando há mais de 8 meses recebi a notícia da gravidez da minha nora, tive uma sudorese oftálmica (desculpem-me os médicos pela minha licença poética), pois eu não choro. E dessa vez, o que estava acontecendo? Por que o relé não havia atracado? Pois é, não demorou muito e o relé atracou. Estava eu fazendo o meu desjejum, leite Molico desnatado, quando o relé atracou. Tive um princípio de sudorese oftálmica, mas como sou muito macho, segurei a onda, e não deixei cair nenhuma gota no meu leite Molico, só as de adoçante.

No trajeto casa-aeroporto a ficha da avó caiu e com ela quase foi a maquiagem. Coisas de mulher, essa tal de emoção.

Chegamos ao aeroporto, “bagagem fácil” da TAM, encontro casual com a Leilane Neubarth (depois eu confiro se é assim que se escreve), toilete, a tia embarca e os avós rumam para Petrópolis.

A viagem terrestre foi repleta de telefonemas para os parentes da avó, cumprimentos aos outros avós, recebimento de fotos do Artur e, após almoço com os bisavós petropolitanos, regresso ao Rio.

Estamos todos muito felizes, agradecemos a Deus por essa hora e pedimos o Seu acompanhamento por toda a vida do Artur.

Como vocês observaram, escrevi Artur sem “h” ao longo deste texto. Fabiano, o que escreverei a seguir não deverá influenciá-lo por ocasião do registro em cartório. Saiba que, como comentamos aqui no Rio com vocês, ele sempre terá que dizer que o nome dele é Artur sem “h”, da mesma forma que eu sou Jaques sem o ‘c”, a Rachel é Rachel com “c”, o David é David com “d “ no final, e muitos outros casos. Por que não chamá-lo de Hartur, com “h”, com “h” no início. Esqueça essa minha brincadeirinha. O ARTUR é ARTUR, é BRASILEIRO, é NATALENSE, é TORCEDOR DO FLUMINENSE, e é meu NETO. E quem mexer com ele estará mexendo comigo, ENTENDERAM !!!

Querido Artur, BEM-VINDO A BORDO !!!
Seu emocionado avô do Rio, do Rio de Janeiro. O outro avô do Rio, do Rio Grande do Norte, certamente está vivendo a mesma emoção.

Minha primeiras SAUDAÇÕES TRICOLORES !!!
Beijo.
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PS – este texto não foi revisado pois não sei o que aconteceu com a tela do meu netbook, ficou toda “marejada”.
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(*) fase da construção naval que se dá com o navio pronto para ser lançado ao mar (parece óbvio, mas não é).